domingo, 12 de dezembro de 2010

Estagiários realizam atividade prática


No dia 07 de dezembro no turno da tarde na Escola Osvaldo Amaral, as estagiárias do Pibid- Pedagogia, Janaína e Manoela realizaram uma atividade prática com turmas do 1º ano das titulares Marta e Flávia.
A atividade realizada foi intitulada "Da Mala Sai de Tudo" onde destaca-se a importância do nome, sua cidade de nascimento, relação entre figura e a respectiva palavra, despertando-se o interesse pela escrita, e atenção da turma.Respectiva atividade foi bastante satisfatória.
Parabéns! Ficou muito legal!







Natal...
É o mês de confraternização Agradecimento pela vida
Bênçãos ao filho de DEUS
União, amor, reflexão!

Que o bom velhinho traga um saco cheinho de paz,
harmonia, fraternidade
Que o gesto de ternura se estenda de várias mãos
Que ao som dos sinos
O amor exploda em toda direção!

FELIZ NATAL!
UM ANO NOVO DE FÉ E SUCESSO!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

LEITURA DO LIVRO A CRIANÇA
DE SEIS ANOS A LINGUAGEM E O ENSINO
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS
Alguns Tópicos:

          Uma abordagem sobre o ensino de nove anos, precisamente o 1º ano, onde a criança inicia o contato com a escrita , na qual é questionado o espaço para as brincadeiras, qual o significado da linguagem escrita para a criança menor de sete anos. Para tomar significado as afirmações acima os ensinamentos de Piaget, Vigostk e Montessori relatam:
          * Piaget: retrata os estágios do desenvolvimento psiquico, onde a criança mostra a autonomia em suas atividades.
          *Vigotsky:interação entre as condições sociais e a base do comportamento humano, onde a escrita deve ter significado para a criança.
          * Montessori: afirma que aprender a ler e escrever em situações de brincadeira é fundamental, o escrever deve ser "cultivado" ao invés de "imposto".
          Desde muito precocemente, a língua escrita invade o território das crianças e lhes desperta a atenção. Entretanto, a maneira como a criança se apropria desse objeto do conhecimento, assim como de outros sistemas simbólicos, revela sua forma de se relacionar com o mundo mais amplo. É motivo de preocupação que a criança perca seu espaço para brincadeiras e posteriormente perca o interesse pelos estudos onde Vigosky(2000) reforça a importância da atividade lúdica para a aprendizagem e o desenvolvimento infantil.
          Os conceitos de alfabetização e letramento ressaltam duas dimensões importantes da aprendizagem da escrita. De um lado, as capacidades de ler e escrever propriamente ditas, e de outro, a apropriação efetiva da lingua escrita.
          Alfabetização se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina o código e as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. Letramento, é o exercício efetivo e competente da escrita e implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar ou informar-se, para interagir, para ampliar conhecimento, de inserir-se no mundo da escrita.
          É na escola que as crianças se alfabetizam, desenvolvem capacidades de leitura e produção de textos. Para algumas crianças o contato com a escrita se dá somente na escola, o que faz com que seja espaço único para adquirir capacidades e habilidades que lhe permitam usufruir da cultura letrada.
          Onde deve-se ter o cuidado em realizar atividades que deem sentido para a criança, uma sílaba sozinha, sua repetição, leva apenas a memorização e não ao conhecimento construído, onde muitas vezes a criança apresenta dificuldade na transcrição sonora ao código visual.
          Maneiras de aproximar as crianças da cultura letrada: manusear livros e revistas, jornais, ouvir a leitura de contos, poemas, crônicas, reportagens, participação de jogos e brincadeiras nas quais a leitura e a escrita são objetos centrais; participação das crianças em práticas autênticas de leitura e de escrita, no cotidiano da sala de aula, nas quais elas possam sempre interagir com esse objeto do conhecimento; leitura em voz alta desperta o desejo e a curiosidade das crianças.
          Níveis conceituais da escrita: 1º desafio consiste em distinguir o que é desenho do que é escrita. A criança imita o ato de escrever: Ferreiro(2003) Diferenciar a atividade de desenhar da atividade de escrever é importante porque a escrita para as crianças pequenas, recupera o que se pode desenhar. A criança estabelece a distinção entre desenho e escrita e formula uma primeira ideia de que ambos formam uma unidade, e que juntos, expressam o sentido de uma mensagem gráfica.
          O segundo período: a construção de formas de diferenciação- Analisar e discutir a diferença entre o processo de elaboração de hipótese, é fruto de intenso trabalho cognitivo do aprendiz, e o aprendizado de determinadas informações oriundas do meio social.
          O terceiro período: a fonetização da escrita- O que se escreve não se regula por diferenças ou semelhanças entre os significantes sonoros. A criança tenta fazer coincidir a escrita e o enunciado oral. A hipótese silábica é extremamente importante por duas razões: permite à criança ter um critério geral para regular as variações na quantidade de letras que devem ser escritas e centra sua atenção sobre as variações sonoras entre as palavras.
          O período silábico-alfabético marca a transição entre os esquemas prévios em vias de ser abandonados e os esquemas futuros em vias de ser construídos. Quando descobre que a sílaba não pode ser considerada como uma unidade e sim que ela é realizável em elementos menores, a criança ingressa no último passo da compreensão do sistema socialmente establecido.
          E por fim, alfabético, a criança por seu próprio esforço intelectual, estabelece condições gráficas para a realização do ato de leitura ou de escrita. Finalmente, a criança tenta fazer coincidir a escrita e o enunciado oral.
          A experiência com textos literários pode anteceder a alfabetização, o que diz Magda Soares: é possível participar de práticas de letramento mesmo sem ter o domínio do sistema da escrita. Quando hoje se vê o crescimento da produção por crianças não só dos anos iniciais, mas também da educação infantil, fruto de discussões sobre a necessidade de inserção deste segmento na formação docente, com projeções em programas de aquisição de livros pelo governo. Salienta-se a importância das histórias infantis, a criança guarda na memória seus personagens, a voz de quem contou, sua entonação, seus gestos, sua emoção.
          Os livros de literatura que chegam até as bibliotecas escolares, e que supostamente chegam aos leitores, compreendem  narrativas e poesias de diferentes níveis de complexidade. Temos desde livros que preveem um leitor com nível mais avançado de capacidade de leitura, mas que já agradam às crianças, até livros cujos textos oferecem menos dificuldades para os aprendizes. Por esse motivo foram escolhidos os livros de Eva Furnari por tratar desse assunto, por apresentarem uma variedade no que diz respeito aos níveis de complexidade que queremos focalizar e também pela qualidade dos textos infantis. Muitas vezes a criança não precisa necessariamente ler toda uma história, isso pode ser feito por partes com a interferência de um adulto. Quando a criança ainda não sabe ler, mas conta a história desenhada é comum utilizar expressões tais como: "era uma vez".."foram felizes ".. inventar diálogos, descrever cenas. Quando já inciou o processo de alfabetização, ao ler as narrativas visuais, a criança fica estimulada a escrever o texto verbal para aquela história só ilustrada.
          Pavimentar bem o caminho do letramento literário antes e no início do processo de alfabetização pode ser a mais importante tarefa à qual as professores deveriam se lançar, se descobrirem o tempo que significa o contato com bons livros da literatura para a vida, para a formação humana. A mediação do adulto nas atividades de leitura é fundamental, mesmo que os leitores sejam experientes no processo de leitura, o estímulo é importante em todas as fases de leitura.
          Segundo a afirmação de uma professora uma das ações pedagógicas mais significativas na prática de ensino junto a criança de seis anos é a atividade do desenho. A professora acreditava que a expressão das crianças, por meio do desenho, poderia ser limitada, caso oferecesse apenas desenhos prontos para colorir. O desenho é uma forma de representação que permite a criança demonstrar seus conhecimentos e sentimentos. Garantir às crianças a apresentação dos desenhos, seja individualmente ou no coletivo, torna-se relevante, pois se configura como um momento da expressão ora.l. Quando as atividades são previamente planejadas e acompanhadas, a professora pode reconhecer o processo evolutivo de cada um. Um sonho de criança mostrado através do texto escrito, da apresentação oral e do desenho.

                                                 Ministério da Educação - Secretária da Educação Básica
                                                 Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação
                                                 Básica Coordenação Geral de ensino Fundamental.